A vitamina D, embora denominada vitamina, na verdade é um hormônio, o qual é indispensável para um bom funcionamento do corpo e para adequado metabolismo ósseo.

Existem poucas fontes alimentares, sendo a exposição a luz solar a principal maneira de gerar a quantidade adequada necessária pelo organismo (cerca de 80 a 100% do total).

No Brasil, apesar da maior exposição ao sol, por ser um país tropical, estima-se que cerca de 30% da população apresente deficiência da vitamina D.

Essa vitamina tem papel fundamental na manutenção da massa óssea, além de alguns estudos sugerirem influência também no sistema imunológico e na função muscular.

Na população saudável, a última atualização da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia recomenda, como adequado, valores acima de 20 ng/ml. Já para grupos de risco, são recomendados valores acima de 30 ng/ml.

E quem é considerado grupo de risco???

Idosos (acima de 60 anos), gestantes, lactantes, indivíduos que não se expões ao sol ou que tenham contraindicação à exposição solar, pacientes com doenças ósseas (como osteoporose, por exemplo), usuários crônicos de corticoides, doenças autoimunes, dentre outras.

E como repor???

Quando indicada, a reposição será via comprimidos ou gotas, que poderá ser em dosagens diárias ou semanais (a depender do perfil do paciente e orientação do médico).

IMPORTANTE – NÃO EXISTE VIA DE ADMINISTRAÇÃO INJETÁVEL DE VITAMINA D.

Na dúvida, sempre converse com seu Endocrinologista!

Dra Camila Spivakoski

Endocrinologista e Metabologista

CRM 21320/RQE 17182