O jejum intermitente tem ganhado popularidade nos últimos anos como uma abordagem alimentar que vai além das simples restrições calóricas.
Esse formato de dieta envolve ciclos alternados de alimentação e jejum. Existem várias abordagens, como o método 16/8 (16 horas de jejum, 8 horas de alimentação), o jejum em dias alternados e o jejum de 24 horas uma ou duas vezes por semana.
Mas será que essa prática é adequada para todos?
Alguns pacientes até podem sim se beneficiar, principalmente indivíduos saudáveis, com condições de saúde específicas e alguns atletas, conforme orientação do profissional de nutrição.
No entanto, NÃO, ele não é um método que pode ser utilizado por qualquer pessoa.
Por exemplo, gestantes, lactantes, crianças e adolescentes em crescimento, devem evitar o jejum intermitente, pois são perfis que apresentam necessidades nutricionais específicas.
E além disso, o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra.
A individualidade é crucial ao considerar qualquer mudança na dieta (por exemplo, de nada adianta ficar horas sem se alimentar e acabar exagerando na próxima refeição).
Lembrando que, não é simplesmente pular refeições, mas sim redistribuí-la afim de garantir um suporte nutricional adequado no decorrer do período.
Concluindo, o que importa láááá no final das contas, é conseguir, de maneira saudável, com nutrientes adequados, ingerir menos calorias DIARIAMENTE do que o seu corpo usa para se manter vivo. E isso não significa comer pouco e sim comer com QUALIDADE!
Importante!!! Consultar um profissional de saúde é fundamental antes de iniciar qualquer forma de jejum, especialmente para aqueles com condições médicas preexistentes.
Lembre-se, a chave está em encontrar um equilíbrio que funcione para o seu corpo e estilo de vida.
Dra Camila Spivakoski Médica Endocrinologista e Metabologista CRMSC 21320/RQE 17182